sábado, 24 de outubro de 2009

Quero leveza e liberdade


Faz tempo que não posto nada aqui.
Muito trabalho, de todos os lados...
Nestas últimas semanas descobrimos (eu e Tata) que seremos pais.
Felicidade...

Mas tenho pensado muito em atitudes, leveza de vida e liberdade...

Não quero ser prisioneiro de mim mesmo.
Mas como sou sempre o meu próprio algoz...

Aquilo que há dentro de mim e faz parte da minha natureza,

Só pode ser transformado se eu aceitar e quiser !
Tenho escolhas...

Eu sou dono das minhas emoções,
Das minhas sensações e sentimentos.

Eu sou dono das minhas atitudes,
Dos meus pensamentos e palavras.

Que maravilha!!
Sou livre.

Que alegria!!
Posso ser livre de mim mesmo.
Dos meus sentimentos,
Das minhas hipocrisias,
Das minhas certezas,
Da minha sabedoria,
Da minha justiça,
Do meu ponto de vista,
embaçado...
sempre embaçado.

Que feliz agonia !!
Sou livre para Deus.

E, portanto, livre para mim e para o outro.


Rafael
In Domino confido

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ser sempre


Essa imagem marcou o mundo.

A cena arrancou aplausos, inspirou milhares e destacou esta atleta suíça, não devido às medalhas ou colocação, mas devido à perseverança.

Olimpíadas de 1984, Los Angeles, EUA. Era a primeira maratona feminina em jogos olímpicos.
É difícil alguém lembrar quem levou o ouro naquela prova, mas muitos lembram esta cena memorável.

A suíça Gabriele Andersen Scheiss chegou apenas em 37o lugar... isso mesmo 37o lugar.

Quando entrou no Estádio Coliseum, ela já estava em total exaustão e fadiga muscular, mas ela chegou lá.

Nestas coisas do nosso mundo e da nossa vida, nem sempre ser o primeiro esta associado à conquista, ou é o que marca a história (nossa e dos outros que nos cercam).

Somos criados desde a infância para sermos os melhores, os “número um”, como se pudesse existir vários primeiros lugares em tudo.

Somos instados para sermos os melhores e primeiros.

Que pena, bom mesmo é apenas ser...
Só ser.

Ser eternamente.

A maior conquista não é ser o melhor.

A maior conquista é apenas ser,

porém sempre,

sem desistir ou desanimar,

sem cair ou murmurar.

É ser apesar da situação.

É ser quando tudo diz não.

Ser, verbo ser.


Para isso ter que haver perseverança.

Para ser assim desse jeito só contando com ajuda daquele que É.

Para ser assim... só sendo com o Verbo Vivo.


In Domino confido

Rafael

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Not Of This World, 1983


Se há um disco que me influenciou bastante na minha época teen, e ainda repercute no cristão que sou hoje, é esse aí.

Guardo até hoje essa relíquia... E em vinil, isso mesmo, no formato bolacha preta, o velho e bom LP...

Not Of This World, disco de 1983 da Banda PETRA, uma das pioneiras do autêntico rock’n roll cristão.

O som é típico das guitarras dos anos 80, e a música de mesmo título do disco e do post, é para mim a melhor.

Not Of This World é a segunda faixa do disco, tem arranjo e letra do dinossauro cristão do rock, Bob Hartman, e ainda influencia bastante o meu foco e objetivo de vida.

Nunca cansei de ouvir essa música, acredito que de escutá-la tanto digeri sua mensagem.
O refrão diz:

“We are strangers, we are aliens,
We are not of this world.
There's so much to do before we leave,
Our mission here can never fail,
And the gates of hell will not prevail”

“Nós somos estrangeiros, somos como aliens,
Nós não somos deste mundo.
Há tanto para fazer antes de partirmos,
Nossa missão aqui não pode falhar,
E os portões do inferno não vão prevalecer”

Continuo ouvindo e lembrando disso para continuar o trabalho...
Essa é música de peregrino.

In Domino confido

Rafael

quarta-feira, 29 de julho de 2009

A pessoa necessária




Ultimamente tenho sido procurado para pregar em alguns cultos de formatura. Nestas semanas tenho quatro celebrações de diferentes cursos e faculdades, o que tem me feito refletir sobre algumas coisas.

O que falta numa sociedade que vê o espírito acadêmico e o intelectualismo em alta?


Quais as lacunas de um mundo encharcado de cientificismo e razão – que a tudo responde?

Que tipo de profissional, de pessoa, é necessária para o mundo em que vivemos?

O que falta numa gente bem intencionada, com mentes brilhantes, idéias criativas e uma vontade louca para mudar o mundo?

- Falta é Deus no coração do povo..., diz o povão na rua.
Bom, isso não é mentira..., mas me refiro às questões humanas e sociais mesmo.

Acho que a superficialidade e o individualismo sejam a maldição de nosso tempo.Essa busca por satisfação e saciedade instantânea não é apenas uma questão comportamental e social, é sim um problema espiritual.

Não é apenas problema econômico, de caráter ou cultural, mas principalmente é problema espiritual, porque a resposta está no cerne da coisa, está na essência.

Foster diz algo mais ou menos assim: a necessidade urgente não é de pessoas inteligentes, perspicazes e altamente tituladas, mas prioritariamente o mundo precisa de pessoas profundas.

Gente que se aprofunde para sentir o que é real, e passe a entender os sentimentos do outro.

Gente que raciocine com as vísceras, e não só com a cabeça.

Gente profunda.

“Querem mudar o mundo, por isso o mundo não muda...” – essa fui eu que inventei... hehehe.

Mas confesso, inspirei-me em Tolstoi quando disse que todos pensam em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em transformar a si mesmo.

In Domino confido

Rafael

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Ao vento


"Este é um espaço reservado para aqueles que amam viver, para aqueles que entendem que estão neste mundo, mas não pertencem de fato a este mundo.


Para os que duvidam de estranhas coincidências que ocorrem em nossa jornada.


Para os que buscam além daquilo que os olhos vêem e os ouvidos ouvem.


Para os pensam que a vida é breve e tem de ser vivida - com muita felicidade.


Para os que entendem que existem propósitos nesta vida breve.


Para desesperançados e sonhadores.


Para aqueles que pensam habitar numa terra de peregrinos...
In Domino confido
Rafael

Minha Paz


Vocês conseguem imaginar Deus preocupado ou temeroso?

Naquela última noite que antecedia o Calvário muitas coisas aconteceram, traição consumada, discípulo negando seu Mestre, algumas pessoas se escondiam, outras fugiam, outros dormiam.

Jesus orava.

Uma oração de choro, suor e sangue, o Deus-homem tinha sua alma esmagada, estava angustiado, já previa o desfecho daquela história, e talvez já poderia sentir um pouco da intensa dor na carne e no espírito. Era momento de tensão e medo, mas a noite não havia terminado...

Jesus conhecia sua Missão, e para os que apareceram para levá-lo preso, disse calmamente: “Sou Eu”. Eram eles agora que estavam atemorizados a ponto de caírem pra trás. Essa paz interior era a marca registrada de Cristo, independente da situação em que estivesse.

Ele podia dormir como criança em meio à tempestade; identificar o leve toque de fé de uma mulher em meio aos empurrões da multidão.


Ele podia manter sua autoridade e perseverar ante a fome, o sol escaldante do deserto e as tentações do diabo; podia andar sobre as águas na escuridão do mar e se portar com serenidade com milhares de pessoas famintas ao seu redor, certo que tudo acabaria em pães-e-peixes.

Ele a chama de: “Minha paz”.

Essa paz Ele nos deu, não como o mundo nos apresenta e oferece, tal paz vem do alto. Por isso tantos homens, como Estevão, John Huss e Nee, que passaram pelo fogo e foram torturados tinham um semblante de tranqüilidade.
Isto está acima da razão e da lógica humana, por isso como disse o apóstolo Paulo, essa é a Paz que excede todo entendimento.


No mundo teremos aflições, mas temos também Sua PAZ.

In Domino confido

Rafael